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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Nazaré no The Times



A edição desta quarta-feira do jornal britânico The Times com a "nossa" Nazaré na primeira página...aqui está o que eu dizia ontem. O McNamara sozinho vale mais que 300 mil campanhas de publicidade.


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

McNamara is back...

O norte-americano Garrett McNamara voltou à Nazaré e voltou a surfar uma onda que lhe poderá valer um novo recorde, depois de em 2011 ter feito história, também com uma onda de grande dimensão.

Este sr. é a melhor campanha de marketing que a Nazaré, as suas praias e em especial as suas ondas podem ter...agradecemos-lhe por isso. Just Amazing!!


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lugares que não acreditamos que existam #4

Castelos encantados.


Neuschwanstein, Munique

Swallow's Nest, Ucrânia

Caerlavrock Castle, Escócia

Bodiam Castle, Inglaterra

Castelo Bojnice, Eslováquia

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Travel Brands by Imagens de Marca

Muito curiosa com esta estreia. Será certamente uma nova forma de ver os mais diversos destinos por esse mundo fora. Podem contar comigo!



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Pontos de vista # 11

Budapeste no seu melhor...


Colina Géllert
Pormenor da Igreja Mathias

Mural junto ao Funicular



Estátua do passeio ribeirinho

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cruzeiro pelo Sena à descoberta de Paris

O recente passeio pelas margens do Danúbio trouxe-me à memória outro passeio ribeirinho absolutamente delicioso que fiz...o cruzeiro feito no Sena, em Paris, nos típicos Bateaux Mouches. Este passeio leva-nos a conhecer alguns dos principais motivos de orgulho parisienses e dá-nos uma outra visão da cidade.



O ponto de partida é na Ponte de l'Alma e o percurso vai até à ilha Saint Louis onde dá a volta, passando pela torre Eiffel até voltar ao ponto de partida. Pelo caminho passamos pela histórica Place de la Concorde, praça que marca o início dos Champs Elysses, essa que é uma das mais grandiosas avenidas da Europa.



Seguimos depois para o maior Museu do Mundo, o Louvre, onde se pode vislumbrar o esplendor e as dimensões do edifício, e para a Câmara Municipal de Paris, conhecida por Hôtel de Ville (trés chique).




Viajamos agora em direção à Ilha da Cidade onde podemos contemplar edifícios históricos como o Palais de Justice, edifício onde hoje ficam a magistratura e os tribunais franceses, o Conciergerie, a antiga prisão que albergou Maria Antonieta antes da sua decapitação e actualmente a residência da guarda, Sainte Chapelle, uma obra-prima medieval cujos imponentes vitrais de 15 metros de altura me deixaram completamente esmagada (quem faz estas coisas tão absolutamente maravilhosas tem, de certeza, um lugar VIP no céu).


Conciergerie

Sainte Chapelle

Palais de Justice

Antes de seguirmos viagem, contornando a ilha Ste-Louis, passamos também por aquela que é para mim uma das mais espetaculares igrejas que já visitei...Notre Dame. Não sei se é a trágica história do corcunda ou se é por ter aquelas tristes gárgulas lá no topo, sujeitas a todas as intempéries, a verdade é que esta Catedral exerce um enorme fascínio sobre a minha pessoa. Não foi à toda que levou perto de 200 anos a ser construída...é fabulosa! Começando na sua fachada com as cenas bíblicas, passando pelas duas Torres de 69 metros de altura, onde a vista sobre Paris nos faz esquecer os mais de 380 degraus que são precisos subir, e pelas grandiosas Rosáceas com coloridos vitrais, e pela flecha de 90 metros que aponta diretamente para o Criador, e pelos arcobotantes que sustentam fachada oriental...todos estes elementos fazem de Notre Dame um lugar magico para se visitar e descobrir com calma e paciência.





Prosseguimos agora rio acima em direção à mais famosaTorre da cidade das luzes, passando "à porta" do Museu D'Orsay (adoro, adoro, adoro este museu), outra obra deliciosa construída a partir da reconversão de uma estação de comboio, e pelo Hôtel des Invalides, o edifício que alberga os restos mortais de Napoleão.


Museu D'Orsay
Hôtel des Invalides


Chegamos finalmente à Torre Eiffel,  e que bom local é este barco para fotografar aquele que é um dos maiores símbolos de Paris. A vista do rio dá-lhe ainda mais alma e personalidade, percebendo-se claramente o quanto é delicada e...alta. Os números que a sustentam são tão impressionantes como o seu aspeto: 320 metros de altura, 10.100 toneladas, 2,5 milhões de rebites, 18.000 pecas de metal e um sistema de iluminação de 292.000 watts.Verdadeiramente monumental.





Estamos mesmo a chegar ao fim do nosso passeio...o Bateaux dá agora a volta em direcão ao cais onde embarcamos. Ficamos com uma sensação de desconsolo...mas já terminou? A voltinha demora cerca de uma hora e é deliciosa, deixando-nos com água na boca para continuar a descobrir esta cidade que tanto tem para oferecer e descobrir.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Descendo o Danúbio

Quando li algures no Guia (sei que são meramente indicativos mas ainda assim) que Budapeste era a mais bela cidade do triunvirato habsburgo (Budapeste-Viena-Praga) ainda não tinha chegado à capital húngara mas já tinha passado pelas outras duas e pensei..."É uma afirmação muito contundente. Como é que Budapeste poderá alguma vez superar o encanto de Praga e a grandeza de Viena?" A verdade? Supera!! E de uma forma absolutamente deliciosa e despretensiosa.


Budapeste é verdadeiramente gigante...pela sua história, pela grandiosidade dos seus monumentos, pelo caráter e pela alma que demonstra em cada esquina, pela forma como envolve o Danúbio. De um lado e do outro da margem é possível admirar cenários tão sublimes que nos fazem sentir muito pequeninos.


Ao descer o Danúbio (que fiquem desde já avisados que de azul não tem nada) vai ficar a conhecer um dos monumentos mais emblemáticos de Budapeste, o seu Parlamento. É um edifício magnífico cuja dimensão e grandiosidade se torna completamente impossível de ver em pleno da praça que se estende imediatamente à sua frente (Kassuth Lajos). O melhor local para admirar esta obra prima é mesmo do outro lado do rio...da praça Batthyany, onde é possível contemplar aquele que é um dos mais maravilhosos edifícios neogóticos da Europa. Mesmo com nevoeiro e um céu negro não é possível ficar indiferente à sua beleza.




Prosseguindo esta viagem pelas margens do belo Danúbio chegamos à famosa Ponte das Correntes, a primeira a ligar Buda a Peste. Vamos atravessar a pé (sim, a pé porque as pontes de Budapeste têm esta característica espetacular que é poderem ser atravessadas por peões) para a outra margem aproveitando para contemplar as duas torres e as suas enormes correntes que a sustentam e que lhe dão nome. A vista do rio, de ambos os lados é encantadora, assim como a própria ponte. 




Ainda vamos a meio da ponte e já os nossos olhos se recusam a desviar da pequena caixa envidraçada a que se dá o nome de funicular e que nos leva tranquilamente até ao castelo. Não há palavras para descrever este "elevador"...é absolutamente delicioso, pequenino, arcaico. Ficou parado algures no tempo. Fiquei apaixonada por esta caixinha de fósforos que sobe bem devagarinho (sabe o quanto estamos a apreciar a viagem) ao cimo da colina.



Depois da viagem colina acima, colina abaixo agora seguimos, pela margem, por aí fora contemplando a paisagem até à Ponte Isabel, que já foi em tempos a mais longa ponte suspensa do mundo. Destruída durante a II Guerra Mundial foi reconstruída no pós-guerra mas só voltou a reabrir quase 20 anos depois, em 1963. A sua reconstrução foi também ela uma pequena "guerra" uma vez que implicava a destruição da Igreja Paroquial do Centro da Cidade. Esta igreja esteve seriamente ameaçada (os srs. construtores da ponte e autoridades comunistas insistiam na sua destruição) mas actualmente convivem amigavelmente estando quase tão juntas como duas siamesas.


O passeio pela zona ribeirinha do Danúbio pode ser feito a pé, e é muito mais saudável e a vista pode ser apreciada com uma outra calma, ou de eléctrico, uma experiência inesquecível que também não se pode deixar passar. Os eléctricos são velhinhos, meeeesmo velhinhos, e aí reside todo o seu charme. A viagem é curta mas vale bem a pena...é muito divertida.



Quando descemos do eléctrico junto ao Hotel Géllert ficamos de imediato de queixo levantado para esta obra secessionista com o seu ar imperial. O Hotel Géllert tem uma alma e uma vida própria...é um sra VIP, que vive num T7 com vista para o rio e a quem todos tratam com muita deferência. O seu estatuto assim o exige e não merece menos que isso. As suas piscinas de águas medicinais são as mais famosas de Budapeste e foram descobertas no século XIII. O edifício, também ele bombardeado na II Guerra Mundial, foi reconstruído nos anos 40, recuperando todo o seu esplendor. Até as suas estranhas Torres de estilo Ortodoxo, que parecem não pertencer ali, tendo sido construídas para relembrar que este era o local dos antigos banhos turcos, fazem deste edifício um marco histórico de Budapeste.


Depois deste passeio, e se ainda restarem algumas forças nas pernas, vale a pena subir a Colina Géllert ate à Cidadela. A subida não é fácil e fica-se com os "bofes" de fora mas a vista é das mais espectaculares de Budapeste. Justifica o esforço e uma ou outra parecem ocasional durante a subida (podem sempre dizer que estão a parar para contemplar as vistas).


 Esta zona abriga algumas das maiores superstições e mistérios da cidade, historias como a do assassínio do bispo que lhe dá nome (que ao que parece foi fechado num barril e atirado lá de cima) dão ainda mais caráter e personalidade a esta colina sinistra. Lá bem no alto (ok, não é tão alto assim mas parece) é possível visitar a Cidadela, monumento construído para intimidar os próprios cidadãos da cidade e reprimir revoltas, e o Monumento à Libertação, uma obra polémica construída com o propósito de homenagear um soldado desaparecido em particular e que acabou por homenagear todos os que perderam a vida pela prosperidade da Hungria.






Depois da descida em ss que nos deixa algo tontos voltamos a atravessar o rio, desta vez pela ponte que mais me fascinou, a imperial ou a modernista Ponte da Liberdade, também ela reconstruída após a II Guerra Mundial. O último rebite prateado foi-lhe colocado pelo Imperador Franz Joseph. Os seus pilares mais altos estão decorados com grandes estátuas de bronze de Turul, uma espécie de falcão, o animal mais importante na mitologia Húngara. O Turul é um símbolo de poder, força e nobreza, ainda hoje  usado como símbolo nos casacos do Exército Húngaro.


E por aqui terminamos o nosso passeio de hoje. Existe ainda tanto por ver e por descobrir em Budapeste que não quero esgotar tudo numa única viagem, até porque tenho que poupar forças para o que ainda está para vir, que esta cidade não é pequena e, se não tivermos muito cuidado, vai deixar-nos completamente de rastos.