Um dos meus sítios preferidos para relaxar e sair da rotina é a pachorrenta Cidade (sim, cidade) de Serpa, no Baixo Alentejo, a não mais de 30 kms de Beja e à mesma distância de Espanha. A calma e a tranquilidade das gentes, das casas caiadas de branco, dos jardins, das praças, dos marcos históricos que assinalam a passagem de vários povos (romanos e muçulmanos), o silêncio e o sol fazem de Serpa um refúgio que não nos deixa indiferentes. Tudo acontece de uma forma diferente, o tempo parece passar mais devagar. Não vou lá tantas vezes como as que devia mas quando vou basta atravessar o rio Tejo e o stress fica para trás como que a dizer "Ah, vais para Serpa...então se calhar fico por aqui e não te chateio mais."
Custa a crer que houve um tempo em que ir para Serpa "era uma seca". Nesses anos de cegueira (a famosa e difícil idade do armário) parecem pertencer a uma outra vida. Em Serpa vive-se bem, come-se bem e é-se sempre bem tratado.
Recomendo uma passagem pelo restaurante "Molhó Bico" onde tudo e mais alguma coisa é boa mas onde a sericaia tem um lugar especial no meu coração. O Alentejano (na Praça da Câmara Municipal), a antiga prisão de Serpa, também não fica atrás. O difícil mesmo é escolher. Para quem prefere um bom petisco acompanhado pela "melhor cerveja do mundo" que, diz quem sabe, "nunca morre", então tem mesmo que passar pelo Lebrinha. Garanto que vai valer a pena.
Deixo assim algumas imagens desta quente terra alentejana só para ajudar a matar as saudades até à próxima visita.
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Nora |
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Aqueduto |
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Aqueduto/Muralha |
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Pedra do Castelo |
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Torre do Relógio |
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